terça-feira, 27 de julho de 2010

Pão e Saúde

Pão e saúde
Por: Maria Ramos

Que o pão faz parte do dia-a-dia do brasileiro todo mundo sabe. Geralmente o café da manhã não começa sem ele. Mas será que o pão tem valor nutritivo? Ele é importante para a nossa saúde? Quem quer emagrecer deve cortar o pão da dieta? Qual a melhor opção: pão branco ou integral? E o que é este tal de glúten que vem escrito na embalagem? Ele faz mal?

Ufa! São realmente muitas dúvidas, não? Apesar de o pão estar na mesa do brasileiro há mais de 200 anos, as pessoas, em geral, sabem muito pouco sobre ele.

A importância do pão

Pães, assim como massas, batatas, mandioca e cereais, são alimentos ricos em carboidratos. Geila Felipe, nutricionista da Fiocruz e do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição da região Sudeste, explica que os carboidratos são a base da nossa alimentação e a primeira fonte de energia que o nosso corpo usa.

Uma dieta pobre em carboidratos pode trazer efeitos indesejados, como fraqueza, mal-estar, desidratação, perda de massa magra, menor resistência a infecções, dentre outros problemas. Para o bom funcionamento do organismo, 50 a 60% das calorias que nós ingerimos devem vir dos carboidratos.

Afora isso, o pão tem uma importância cultural e religiosa muito grande. “Ele está associado ao ato de compartilhar, ao momento em que a família se reúne pela manhã e aproveita para conversar”, defende a nutricionista.

Pão engorda?

O pão, por si só, não engorda. O que engorda é o consumo excessivo de carboidratos, bem como de qualquer outro macronutriente, como proteínas e gorduras. A nutricionista Geila Felipe explica que é errado pensar que os carboidratos devam ser cortados da dieta de quem quer emagrecer. O importante, segundo ela, é não exceder os valores recomendados.

Entretanto, uma dica importante para quem quer perder peso é que existem dois tipos de carboidratos: os simples e os complexos. Os simples estão presentes nos alimentos de sabor adocicado, como mel, geleia, leite, açúcar e frutas. Já pães, massas, arroz, cereais, batata, mandioca e farinha pertencem ao grupo dos carboidratos complexos.
Quem quer emagrecer, deve preferir uma alimentação equilibrada, composta por verduras, legumes, frutas, feijões e carboidratos complexos integrais. Os alimentos integrais são digeridos mais lentamente e, por isso, dão uma sensação maior de saciedade, além de conterem fibras que ajudam a regular o intestino. Neste caso, o pão integral pode ser uma opção melhor do que o pão branco.

Quanto aos carboidratos simples, devem ser consumidos esporadicamente e com moderação. Para perder peso, o ideal é evitar alimentos como doces, chocolates e guloseimas em geral. A exceção fica para as frutas e o leite, que devem ser consumidos, uma vez que são fonte de fibras (no caso das frutas), vitaminas e minerais.
Praticantes de atividades físicas, com duração superior a uma hora, devem priorizar a ingestão de carboidratos antes, durante ou após a atividade. Já quem não pratica exercícios deve controlar a quantidade de carboidratos, especialmente no período noturno, em que o metabolismo do corpo fica mais lento.


Imagem Agricultural Research Service

O que é glúten?

“Contém glúten”. Você já deve ter visto esse alerta nas embalagens de diversos alimentos, certo? O glúten é uma proteína encontrada nos cereais (trigo, centeio, aveia e cevada) e, portanto, está presente no pão. Essa proteína possui uma capacidade elástica que permite o pão ficar fofinho e gostoso, por não deixar arrebentar aqueles buraquinhos que se formam na massa quando ela cresce, ou seja, fermenta.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) exige que seja informado, no rótulo, que o alimento contém glúten, porque algumas pessoas têm alergia a essa proteína, uma moléstia chamada de doença celíaca.

Mas ao contrário do que afirmam os defensores da dieta do glúten, uma dieta da moda que invade academias e lojas de produtos naturais, a nutricionista Geila Felipe explica que, até o momento, não há razão para crer que o glúten faça mal a pessoas que não possuem a doença celíaca.

Segundo ela, não existe nenhuma comprovação científica para o argumento de que o glúten forma uma cola na parede do intestino, impedindo o seu funcionamento. “O que pode ocorrer são casos mais raros de pessoas que descobrem que possuem algum grau de alergia ao glúten já na vida adulta”, esclarece a nutricionista.

Além disso, no glúten, está presente um aminoácido chamado glutamina que, segundo Geila, é essencial para nutrir as células do intestino: “Em caso de desnutrição grave de pessoas internadas, por exemplo, a glutamina é muito usada para impedir que bactérias presentes no intestino migrem para outros locais do corpo em busca de alimento e, desta forma, acabem provocando infecções”.

Gostou dessa matéria? Então você não pode deixar de ler: O pão nosso de cada dia, para saber um pouco mais sobre a história dessa comida pré-histórica.

Saiba mais sobre a doença celíaca no site do Fiojovem.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dieta vegetariana para engordar


Enquanto muitas pessoas têm peso para perder, existem pessoas que querem ganhar peso! Estar abaixo do peso pode ser tão prejudicial quanto estar acima.


Está dieta gira em torno de consumir 500 calorias adicionais por dia, o que muitos especialistas concordam é a quantia ideal para um ganho controlado de peso.


Se comendo 500 calorias extras não parecer estar fazendo efeito após algumas semanas, é possível aumentar para 700 calorias.


Um Jeito Saudável de Ganhar Peso


Muitos médicos concordam que para ganhar peso de um jeito saudável exige que você coma alimentos com bastantes calorias, porém nutritivos.


Um exemplo de café da manhã em uma dieta para ganhar peso incluiria granola, nozes, uma banana, leite e suco.


O almoço teria 1/2 abacate, proteína, duas fatias de tomate, saladas com óleo de oliva, sementes de girassol (na salada) e biscoitos salgados.


Na dieta também é permitido lanchinhos entre as refeições (café da manhã, almoço, janta), além de um jantar bem generoso.


A chave para formular qualquer refeição para essa dieta é se concentrar em alimentos que tenham carboidratos complexos, proteína e gorduras naturais.


Quando você está tentando ganhar peso é muitas vezes benéfico que se coma varias pequenas refeições durante o dia todo ao invés de grandes porções nas principais refeições.


Comendo várias refeições durante o dia junto com exercícios (quem diria) encoraja o corpo a produzir músculos.


Outros Jeitos de Ganhar Peso


Para ganhar peso algumas pessoas podem decidir comer vários alimentos gordurosos, fast foods etc, mas essa é definitivamente a rota errada a se tomar se você deseja continuar saudável durante a dieta.


O foco deve ser em comer alimentos nutritivos de vários tipos diferentes. Alguns recomendam o consumo de vitaminas e outros suplementos alimentares, porém estes não são de forma alguma necessários, se você mantiver uma dieta balanceada e ingerir mais calorias do que perde durante o dia, você com certeza ganhará peso.


Geralmente seguindo essa dieta costuma-se ganhar 1 a 2 kg por semana.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Cálcio na Dieta Vegana

Dr George Guimarães, nutricionista especializado em dietas vegetarianas

Janeiro de 2007

www.nutriveg.com.br

A noção de que o leite e derivados são a melhor (se não a única) fonte de cálcio é tão arraigada na nossa sociedade que a maioria das pessoas tem dificuldade em aceitar a idéia de que é possível ter ossos saudáveis sem o consumo de laticínios. Mas o fato é que o cálcio não é exclusividade do produto secretado pelas glândulas mamárias dos animais mamíferos.

A noção de que o cálcio é exclusividade do leite da vaca é fruto de um elaborado trabalho de propaganda por parte das indústrias de laticínios. Apesar de não poderem afirmar diretamente que o leite de vaca é a única fonte de cálcio (isto seria propaganda enganosa) a indústria busca passar esta noção ao consumidor. Faz pouco mais de um ano que a Vegan Society do Reino Unido processou uma multinacional que lançou uma campanha que trazia a frase: “Leite – essencial para ossos saudáveis”. Em poucos dias, a campanha foi tirada do ar, pois essencial é aquilo que não pode ser substituído, o que não é o caso dos laticínios como sendo fonte de cálcio.

Se uma associação de feirantes pudesse desenvolver uma campanha para promover os alimentos vegetais como boas fontes de cálcio, o que eles promoveriam? Os vegetais verde-escuros (brócolis, couve e quiabo) são excelentes fontes de cálcio e estão acompanhados de uma série de outros nutrientes importantes para o metabolismo do cálcio, como o potássio e a vitamina K. As frutas secas (figo, damasco, uva-passa) e as castanhas e sementes (nozes, avelãs, amêndoas, castanha-do-Pará, semente de girassol, gergelim, entre outras) são fontes bastante concentradas deste mineral e são muito fáceis de serem armazenadas, transportadas e consumidas. Já as leguminosas (soja, tofu, lentilha, ervilha, grão-de-bico, feijões), muitas delas tão presentes no cardápio do brasileiro, são também boas fontes e o melado-de-cana completa a lista oferecendo uma grande concentração de cálcio. Estas são as principais fontes de cálcio em uma dieta livre de produtos de origem animal.

Assim como quando discutimos sobre a existência de boas fontes vegetais de proteína e ferro, uma vez demonstrada a possibilidade da dieta vegetariana fornecer estes nutrientes em quantidades adequadas, a questão que segue é sobre a sua qualidade, ou biodisponibilidade. De fato, há uma diferença com relação à eficiência com que o organismo humano aproveita o cálcio dos alimentos de origem vegetal quando comparada à eficiência com que aproveitamos o cálcio de origem animal. Esta diferença é que o cálcio dos alimentos vegetais é mais bem absorvido. Isto é demonstrado por muitos estudos científicos: os alimentos de origem vegetal oferecem um cálcio que é mais bem utilizado pelo organismo do que o cálcio que tem origem no leite e derivados. Isso significa dizer que, quando a ingestão se dá em quantidade adequada, a qualidade do cálcio vegetal não deixa nada a desejar ao cálcio de origem animal.

No que diz respeito à saúde óssea, as vantagens de se obter o cálcio dos alimentos de origem vegetal não param por aí, pois uma dieta isenta de produtos de origem animal (inclusive os laticínios) tem muitos outros aspectos que favorecem a saúde dos ossos. Quando um nutriente tem efeito positivo na retenção do cálcio no organismo, dizemos que o balanço de cálcio é positivo. O inverso vale para o termo balanço negativo. Os fatores dietéticos que afetam positivamente o balanço de cálcio são a vitamina K, o potássio, um pH sangüíneo alcalino e, é claro, o próprio cálcio. Os fatores que afetam negativamente o balanço de cálcio são o consumo excessivo de sódio, proteínas e vitamina A.

Uma dieta vegana é mais rica em vitamina K e potássio, enquanto ela é mais pobre em sódio. Ela também é mais provavelmente abundante em alimentos alcalinizantes ao mesmo tempo em que não excede com facilidade a quantidade recomendada de proteínas. Além disso, a dieta vegana não excede na ingestão de vitamina A. Na verdade, ela é isenta desta vitamina, fornecendo o beta-caroteno, que é convertido pelo organismo em vitamina A (retinol) apenas na quantidade necessária, evitando assim o seu excesso. Do ponto de vista dietético, a eliminação dos produtos de origem animal, concomitante com o aumento da ingestão de alimentos de origem vegetal, favorece em muito a saúde óssea.

Além do aspecto alimentar, devemos considerar a vitamina D e a atividade física. A vitamina D pode ser produzida pelo organismo e tem papel fundamental para o balanço positivo de cálcio. Ela é sintetizada quando ocorre a exposição adequada da pele à luz solar. Para pessoas de pele clara, uma exposição de cerca de 20 minutos em uma pequena porção de pele (mão e rosto, por exemplo) quando o Sol está a um ângulo acima de quarenta graus do horizonte é o suficiente para estimular a produção de vitamina D em quantidade adequada. Pessoas de pele escura devem estender este tempo de exposição para até uma hora. A atividade física também é muito importante para uma boa saúde óssea. Pense nos seus ossos como se fossem os seus músculos: se você os utilizar pouco, eles se desenvolverão pouco. Uma dieta vegana está relacionada a alguns aspectos que favorecem a prática de atividades físicas, como por exemplo um índice de massa corpórea mais próximo do saudável, e por isso o vegano ganha mais uma vantagem com relação à sua saúde óssea, já que a dieta como um todo favorece a prática de atividades físicas.

Vale notar que quando optamos por ingerir o cálcio a partir de fontes vegetais, estamos optando por ingerir alimentos que são também boas fontes de ferro, fibras e outros nutrientes importantíssimos e que não são encontrados nos laticínios. Aqueles que ainda acreditam que o leite é um produto adequado à alimentação de mamíferos adultos devem estudar mais a fundo os benefícios resultantes da eliminação deste alimento do cardápio, inclusive e especialmente no que diz respeito ao cálcio e outros fatores relacionados à boa saúde óssea.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vitamina B12

Publicado 06/05/2009 13:12:00 De Leite da Terra

A vitamina B12, também conhecida como Cianocobalamina, ajuda na formação do sangue e no desenvolvimento dos glóbulos vermelhos. Ajuda também no funcionamento do sistema nervoso e trabalha na conversão de gorduras, proteínas e carbohidratos, em energia. Esta vitamina, essencial na nutrição, desempenha um papel muito importante na concentração, no equilíbrio e na memória.A maioria dos casos de deficiência de vitamina B12 não ocorre entre a população vegetariana, mas na população em geral. Um sintoma de deficiência é um tipo de anemia, a megaloblástica, na qual os glóbulos vermelhos não maturam correctamente. Os sintomas de deficiência são fraqueza e fadiga, dificuldade de equilíbrio ao caminhar e dormência nos dedos dos pés e das mãos.

Precisamos de vitamina B12 apenas em quantidades mínimas, pois ela é retida no corpo de forma muito eficaz. A dose diária recomendada (DDR) para adultos é de 2.4 µg, para as grávidas 2,6 µg e para bebés de 0,5 µg. Como esta vitamina desempenha um papel importante na divisão celular, é particularmente necessária em fases de crescimento, como sejam a gravidez e lactação, nos bebés e crianças.As suas funções no organismo são diversas: intervém na produção de DNA e RNA, na divisão celular, na formação de hemácias (glóbulos vermelhos), no metabolismo de nutrientes calóricos e do ferro e na actividade do cérebro e da espinal medula, ajudando a manter as camadas protectoras das fibras nervosas. No caso de deficiência de B12 a produção de DNA é interrompida, e podem surgir células anormais denominadas megaloblastos, resultando em anemia. A B12 desempenha um papel fundamental no metabolismo dos ácidos gordos essenciais para a manutenção da mielina (camada lipoprotéica que reveste os nervos). A deficiência prolongada desta vitamina pode causar degeneração nos nervos e ainda irreversíveis danos neurológicos.

Um adulto contém em média 5000 - 10000 mg de B12 distribuídas entre o fígado e o sistema nervoso. Através de um mecanismo de reabsorção/reciclagem, o fígado é capaz de armazenar uma quantidade suficiente para muitos anos, de onde se conclui não ser essencial a sua ingestão diária, mas sim periódica.

Esta vitamina talvez seja um dos assuntos mais polémicos da dieta vegana. Alguns estudiosos aceitam que, apesar da B12 já ter sido um dia abundante em vegetais, hoje em dia praticamente apenas se encontra nos produtos animais. Na realidade ela é exclusivamente sintetizada por bactérias, nem animais de grandes dimensões nem seres vegetais a sintetizam. Mas as plantas podem contê-la, desde que estejam em contacto com bactérias que a produzem, presentes no solo. Produtos animais são ricos em B12 apenas porque os animais ingerem alimentos contaminados com essas bactérias, ou as têm residentes nos intestinos.

A quantidade de B12 excretada pela bilis pode variar de 1 a 10 microgramas por dia. Portanto, mesmo pessoas que tenham dietas pobres nessa vitamina, por vezes, podem levar até 20 anos para desenvolverem uma deficiência. Por outro lado, se há alteração nos mecanismos da sua absorção, no máximo em três anos instala-se a deficiência. Adultos veganos são capazes de reduzir a excreção biliar de B12 a valores como 1 µg/dia e reabsorver quase toda a quantidade, prolongando a deficiência dessa vitamina por até 20-30 anos.

A absorção de B12 requer a secreção, pelas células estomacais, de uma glicoproteína, conhecida como factor intrínseco, juntamente com o ácido fólico (substância encontrada em todas as verduras escuras, hortaliças em geral, oleaginosas, nos cereais integrais e algumas frutas, em proporções nunca vistas na carne). O complexo B12 - factor intrínseco é então absorvido no íleo (uma das porções do intestino delgado), na presença de cálcio. Algumas pessoas têm dificuldade em sintetizar o factor intrínseco, o que conduz à anemia.

Há evidências de que uma bactéria no intestino delgado é capaz de sintetizar quantidades consideráveis de B12 biologicamente activas. Desde que essa bactéria esteja presente nas porções iniciais ou intermediárias do intestino delgado, e desde que o factor intrínseco esteja sendo produzido no estômago, é possível haver absorção em quantidade suficiente da vitamina em indivíduos sadios. A maior parte dos estudos, porém, parecem encontrar a bactéria que sintetiza B12 a habitar a porção final do intestino, após o íleo, que é onde ela seria absorvida. Acresce ainda que essa bactéria é muito sensível e vários factores podem levar à sua destruição.

A deficiência de vitamina B12 não parece ser mais frequente entre veganos do que no resto da população. Alguns estudos mostram níveis satisfatórios de B12, mesmo em vegans que tomam suplementos há mais de dez anos. A maior parte dos casos de deficiência de B12 (cerca de 95%) deve-se não à baixa ingestão da vitamina, mas às deficiências na sua assimilação. Muitos casos ocorrem, não por falta de vitamina na dieta, mas devido à má absorção da mesma, que precisa da presença de três substâncias: ácido gástrico, enzimas digestivas e um factor intrínseco.

Algumas experiências demonstraram haver factores que podem levar à carência de B12, como, por exemplo:

Consumo em excesso de carne, produtos animais e carbohidratos refinados podem duplicar as necessidades de B12

Uso de açúcar, drogas, álcool, cafeína, laxantes, tabaco e produtos químicos podem destruir ou remover a B12, ou as bactérias que a produzem

Quantidades maiores que 500 mg de vitamina C podem destruir de 50 a 95% da B12 na comida.

A albumina e a gema de ovo podem reduzir a absorção

Metais pesados, ou falta de cálcio na comida, reduzem o aproveitamento nutricional de B12

A lavagem , cozimento e exposição à luz dos alimentos contendo B12 podem alterar a quantidade e/ou qualidade dessa vitamina.

Referências: Guia Vegano

Fonte: Centro Vegetariano. Reprodução permitida desde que indicando o endereço.

Trinta razões para ser vegetariano

O senso comum diz‑nos e no fundo sabemos que os nossos amigos animais têm o mesmo tipo de sentimentos e desejos que nós e que não devemos matar nem ferir outros para os comermos.

Porque a doença coronária começa na infância

A carne não tem fibras e está saturada de gordura e colesterol, razões pelas quais o pediatra Benjamin Spock, no seu livro Baby & Child Care, desaconselha que as crianças consumam qualquer tipo de carne.

Porque uma dieta vegana faz a doença coronária retroceder

A dieta recomendada pela Associação Americana de Cardiologia, que inclui carne, continua a provocar arteriosclerose, ou seja, o entupimento das artérias, enquanto que a dieta vegana recomendada pelo Dr. Dean Ornish torna as artérias mais saudáveis. Durante um estudo, as pessoas que seguiam a dieta da Associação sofreram um agravamento do seu estado em 28%, ao contrário dos 8% de melhorias constatadas nos indivíduos que adoptaram a dieta do Dr. Dean Ornish.

Porque consumir carne e lacticínios engorda

A população em geral sofre cada vez mais de excesso de peso e a dieta Atkins apenas veio piorar este cenário, pois só resulta a curto prazo. Só 2% de vegetarianos puros sofrem de obesidade, o que representa cerca de um nono do número de obesos omnívoros norte‑americanos.

Porque não devemos mentir às crianças acerca dos alimentos que ingerem

As crianças ficariam aterrorizadas se soubessem da violência e crueldade com que galinhas, porcos e outros animais são transformados em nuggets e outras “comidas”.

Porque em cada embalagem de frango há excrementos

Um estudo do Departamento Norte‑americano de Agricultura revelou níveis assinaláveis da bactéria E. Coli em 98% das carcaças de frangos para assar, o que indica contaminação fecal.

Porque a carne é suja e sangrenta

Nos E.U.A. há todos os anos mais de cinco milhões de casos de doenças transmitidas pela carne, milhares das quais fatais. A carne dos animais acumula gordura e químicos perigosos, entre os quais dioxinas, antibióticos, pesticidas, herbicidas e mesmo as formas mais tóxicas de arsénico.

Porque não é justo

Matar outros animais é um acto de exploração e violência e só o fazemos porque temos esse poder.

Porque nenhuma criatura quer ver a sua família morta

As vacas amam os seus vitelos, as porcas amam os seus leitões e as galinhas amam os seus pintainhos. Os animais amam as suas famílias e sofrem com a sua perda.

Porque consumir carne e lacticínios provoca impotência

Adoptar uma dieta vegetariana é uma alternativa natural ao Viagra, pois antes da acção arteriosclerótica da carne provocar um ataque cardíaco, afecta outros órgãos vitais. Num estudo, ¼ dos homens entre os 40 e 79 anos de idade queixava‑se de disfunção eréctil frequente, enquanto que num outro estudo, metade dos homens acima dos 40 anos tinha alguns episódios de disfunção eréctil.

Porque não comeríamos o nosso cão

A maioria das pessoas mostra-se horrorizada perante culturas onde se comem cães ou baleias, mas estes animais sofrem tanto quanto os animais consumidos usualmente no Ocidente. A diferença é apenas cultural e não moral.

Porque a “doença das vacas loucas” está por toda a parte

Qualquer animal com cérebro pode contrair uma forma da Creutzfeldt‑Jakob e, apesar disso, milhões de porcos e galinhas ainda estão a ser alimentados com os restos mortais de animais doentes, em clara violação das recomendações da Organização Mundial de Saúde e das leis europeias e japonesas.

Porque é violência que pode ser travada

Podemos sentir‑nos impotentes para travar a guerra ou outras formas de violência, mas podemos optar por não apoiar matadouros rejeitando a carne.

Porque ninguém deveria ter que matar para ganhar a vida

Os funcionários dos matadouros são dos que mais sofrem de doenças e ferimentos e este tipo de trabalho destrói o sentido de compaixão de qualquer um.

Porque alguém que bate num animal é mesquinho, mas alguém que o come é‑o ainda mais

Ao comermos carne estamos a pagar a outros para cometerem actos tão cruéis que seriam punidos na maioria dos estados norte‑americanos se cometidos contra cães ou gatos.

Porque nenhum animal merece morrer pelos caprichos do paladar

O desejo momentâneo pelo sabor da carne por parte de um ser humano não é tão importante quanto o desejo de outro animal de não ser torturado nem violentamente morto.

Porque os cereais usados para alimentar animais poderiam ser usados para alimentar pessoas a morrer de fome

80% do terreno norte‑americano arável é usado para criar galinhas, porcos e outros animais; 70% dos cereais são usados na alimentação destes. Se estas quantidades gigantescas de cereais, soja e milho que alimentam os animais de criação intensiva estivessem disponíveis, haveria imensa comida para as pessoas que morrem de fome em todo o mundo.

Porque mais de metade de toda a água usada nos E.U.A. se destina à criação de animais para consumo

Uma dieta totalmente vegetariana carece de 1,2 m3 de água por dia, enquanto que uma dieta que inclua carne exige mais de 1,6 m3 de água diariamente. Este título da revista Times é elucidativo: «Por todo o mundo, à medida que cada vez mais água é desviada para a criação [de gado], porcos e galinhas em vez de ser usada em culturas agrícolas, milhões de poços continuam a secar.»

Porque ninguém pode dizer que é ambientalista se comer carne

Ao canalizar as colheitas e a água para os animais em vez de usar estes recursos directamente é uma das formas mais eficazes de desperdiçar água e de poluir. A indústria de criação intensiva de animais requer mais água do que todos os outros utilizadores juntos e gera 130 vezes mais resíduos do que a totalidade da população norte-americana. Esta indústria também é responsável por mais de um terço da emissão de gases de efeito de estufa provocados pelos combustíveis fósseis nos E.U.A. e já destruiu ¾ do solo cultivável, uma catástrofe ambiental permanente que jamais poderá ser corrigida.

Porque os animais são indefesos

O vencedor do prémio Nobel, Isaac Bashevis Singer, considerou o especismo como a «mais extrema» forma de racismo pois os animais não se podem defender e são vítimas fáceis.

Porque quando os animais sentem dor também gritam

Se os queimarmos, eles sentem; se os sujeitarmos a choque eléctricos, eles sentem. Os animais sentem dor da mesma forma e com a mesma intensidade que os humanos.

Porque os animais não querem morrer

Os animais valorizam a sua vida tal como os humanos.

Porque os animais sentem medo

Os seus pêlos ficam hirtos, urinam e tremem tal como nós fazemos quando nos assustam de morte perante a iminência de sermos feridos ou assassinados.

Porque a carne, esteja cortada como estiver, não deixa de o ser

Os outros animais são feitos de carne, ossos e sangue tal como nós, portanto “carne” é apenas um eufemismo para um cadáver em decomposição usado como comida.

Porque o comércio não é desculpa para assassínio

As indústrias de assassinato em massa de galinhas, porcos e outros animais são gigantescas, mas já é tempo de terem o mesmo destino que o comércio de escravos (que também gozava de fortes incentivos económicos).

Porque nem as prisões estão assim tão sobrelotadas

Os animais da criação intensiva estão tão amontoados em tão pouco espaço que a maioria é impossibilitada de fazer seja o que for de forma natural durante toda a sua existência.

Porque não é para isto que as asas servem

Às galinhas, porcos e outros animais de criação intensiva nunca é permitido que respirem ar puro, que sintam o sol nas costas, que façam ninho, que acariciem as suas crias nem que façam tudo aquilo para que nasceram.

Porque todos queremos ser livres

Reconhecemos o facto de levar o cão ao parque e de deixar o pássaro passar tempo fora da gaiola. Isto também se aplica aos animais de criação intensiva: eles desejam liberdade tal como os humanos.

Porque comer peixe não nos torna vegetarianos

Os peixes têm a mesma capacidade de sentir dor que as aves e os mamíferos e são indivíduos interessantes. Segundo uma crítica publicada na Fish and Fisheries, os peixes são «muito inteligentes»: possuem memória de longa duração e aprendem uns com os outros, usam ferramentas, integram hierarquias sociais e «podem mesmo ser favoravelmente comparados com primatas não‑humanos». A bióloga marinha Sylvia Earle explica que os peixes são seres muito bondosos e curiosos, sensíveis, com personalidade própria e que sofrem quando feridos.

Porque poder não significa rectidão

No nosso desenvolvimento moral enquanto espécie, chegámos a uma fase em que devemos reconhecer que outras espécies merecem consideração, tal como reconhecemos que a escravatura estava errada, que as mulheres mereciam votar e que as crianças não deveriam ser usadas como transporte de cargas.

PORQUE SABEMOS QUE É ERRADO!

Ambientalistas afirmam que peixes contaminados com mercúrio são preocupação mundial

18/02/2009
Enquanto os governos mundiais se reúnem na próxima semana para discutir um tratado juridicamente vinculante sobre o mercúrio, grupos ambientalistas de todo o mundo divulgaram um novo relatório chamando a atenção para os perigos mundiais à saúde humana causados pelo mercúrio em peixes e mamíferos marinhos que se alimentam de peixes. O estudo, divulgado pelo Grupo Internacional de Trabalho Mercúrio Zero (1), indica que os impactos à saúde pelo metilmercúrio em peixes e mamíferos marinhos que se alimentam de peixes são substanciais e demandam uma resposta efetiva dos governos e das Nações Unidas.
“A contaminação por mercúrio em peixes e mamíferos marinhos que se alimentam de peixes é uma preocupação mundial relacionada à saúde pública,” disse Michael Bender, co-autor do relatório e membro do Grupo de Trabalho Mercúrio Zero. “Nosso estudo com peixes testados em diferentes localidades em todo o mundo mostra que os níveis internacionais de exposição amplamente aceitos para o metilmercúrio estão acima, em geral muito acima, em cada um dos países e áreas estudadas.”
De acordo com o relatório, “Mercúrio em Peixes: Uma Urgente Ameaça Mundial à Saúde”, o risco é maior para as populações cujo consumo per capita é alto, e nas áreas onde a poluição aumentou o conteúdo médio de mercúrio nos peixes. Mas os perigos do metilmercúrio também existem quando o consumo per capita e os níveis médios de mercúrio em peixes são comparativamente baixos. Em culturas nas quais os mamíferos marinhos que se alimentam de peixes são parte da dieta tradicional, o mercúrio encontrado nesses animais pode se somar substancialmente à exposição total da dieta.

Sobre o Resumo Executivo do Relatório e as recomendações das ONGs:

Este relatório apresenta novos dados de testes sobre níveis de mercúrio em peixes em três áreas do mundo: o estado indiano de Bengala Ocidental, a área metropolitana de Manila, nas Filipinas, e em seis países membros da União Européia. O estudo também examina alguns dados publicados sobre metilmercúrio em baleias-piloto e outros mamíferos marinhos consumidos pelas populações do Ártico, nas Ilhas Faroe, e entre o povo Inuit no norte do Canadá. Usando aqueles dados, informações sobre o consumo de peixes, e algumas pressuposições razoáveis, o relatório examina uma variedade de cenários de exposição plausíveis para cada região e compara as estimativas de exposição do consumidor, gerando assim três padrões estabelecidos de referência para exposição aceitável ao metilmercúrio.
A situação na Índia é a mais severa; naquele caso, a média de consumo de peixe per capita é alta, e os níveis de mercúrio encontrados nos peixes localmente disponíveis são freqüentemente elevados (25 das 56 variedades testadas continham mais de 0.5 mg/kg de mercúrio). Esta combinação produz doses acima das recomendações de exposição para um consumidor médio que consome uma quantidade média do peixe médio disponível na maior parte das localidades testadas. A combinação produz doses ainda mais excessivas para aqueles que consomem quantidades acima da média de peixes, ou peixes com níveis de mercúrio acima da média; e doses muito altas para crianças, que em geral consomem porções de alimentos iguais as dos adultos, mas cujo peso corporal é menor, e a dosagem, portanto, é mais alta.
Nas Filipinas, onde o consumo per capita de peixes é também muito alto, e nos seis países da União Européia, onde o consumo de peixes varia entre países, mas algumas vezes é também alto, existem duas claras preocupações com os riscos. Adultos e crianças que consomem quantidades acima da média de peixes podem estar expostos a níveis excessivos de mercúrio, mesmo se o nível médio de mercúrio em seu peixe consumido for relativamente modesto; e pessoas que preferem consumir espécies predatórias que acumulam mercúrio, tal como peixe-espada, cação e atum, podem estar sendo expostas facilmente a doses excessivas de mercúrio se consumirem esses peixes regularmente.
O consumo de carne de baleia-piloto é uma fonte dominante e excessiva de exposição ao metilmercúrio para os habitantes das Ilhas Faroe, e os mamíferos do alto da cadeia alimentar marinha, especialmente a baleia beluga, podem contribuir substancialmente para a exposição ao metilmercúrio entre o povo Inuit.
O relatório também examina uma análise recente de casos reportados de envenenamento clínico por metilmercúrio nos Estados Unidos, em pessoas que consomem relativamente grandes quantidades de peixes com alta concentração de mercúrio, como atum, peixe-espada, lúcio e robalo. Conclui-se que é provável que ocorram efeitos similares à saúde em cada um dos países estudados por este relatório, ao menos entre pessoas que consomem maiores quantidades de peixes, e/ou que tenham maiores preferências por variedades de peixes com alto teor de mercúrio.
Ainda mais importante do que o envenenamento por metilmercúrio obviamente clínico, e mais provável de ocorrer, é o risco dos efeitos neurotóxicos no desenvolvimento de bebês cujas mães na gravidez consumiram peixes com alto teor de mercúrio, ou que se alimentaram de grandes quantidades de peixe com teor moderado de mercúrio. Efeitos neurotóxicos sub-clínicos, mas funcionalmente significativos, podem ocorrer em adultos e crianças que consomem metilmercúrio acima dos níveis de referência, e as pesquisas sugerem que a exposição ao metilmercúrio também aumenta os riscos de doenças cardiovasculares. O relatório apresenta recomendações gerais e específicas para se obter melhores dados, apoiar avaliações aperfeiçoadas de risco, selecionar medidas de gestão de risco, e melhorar a comunicação de risco relacionada aos problemas com metilmercúrio.
As recomendações do relatório se aplicam tanto para os países cobertos por esse estudo como para outras áreas do mundo, onde o problema necessita igualmente de atenção, e são as seguintes:
1. O Conselho de Administração do Programa das Nações Unidas de Meio Ambiente (PNUMA) deve estabelecer um Comitê Intergovernamental de Negociação (INC) para a finalidade de negociar um instrumento juridicamente vinculante e independente sobre mercúrio, em sua próxima reunião em Nairobi em fevereiro.
2. No período intermediário antes que esse instrumento se torne efetivo, o relatório recomenda ao Conselho Administrativo do PNUMA a tomar as seguintes medidas de ação:
a) Os governos e os órgãos internacionais relacionados com mercúrio e saúde (tais como OMS e/ou PNUMA) devem trabalhar juntos para desenvolver uma estratégia ampla e representativa de amostragem de peixes, conduzida por países chave e/ou conduzida regionalmente, de forma a caracterizar as concentrações de mercúrio em ampla gama de espécies de peixes.
b) São urgentemente necessárias medidas para controlar as emissões de mercúrio das usinas termoelétricas a carvão, processamento de minérios, fabricação de cimento e outras fontes, e substituir gradualmente os usos intencionais de mercúrio em produtos e processos. É necessária uma ação internacional colaborativa para alcançaressas metas.
c) O PNUMA e os governos membros devem fornecer assistência para capacitação conforme seja necessário e trabalhar com as partes interessadas afetadas para desenvolver programas efetivos de comunicação de risco, informar os consumidores em todos os países sobre quais peixes contêm níveis significativos de mercúrio, e quais contêm níveis mais baixos e podem ser consumidos mais freqüentemente com segurança.
d) Um enfoque particular deve ser dado aos avisos aos consumidores que apreciam peixeespada, atum e cação de que essas variedades (e outros peixes com alta concentração de mercúrio, se forem determinados como importantes pelas investigações recomendadas acima) não devem ser consumidas com tanta freqüência ou que devem até mesmo ser retiradas da dieta.

domingo, 18 de julho de 2010

Vantagens de ser vegetariano


Nos últimos anos, extensivos estudos médicos têm provado que os Ocidentais seguem uma dieta com quantidade excessiva de açúcares, proteínas, gorduras saturadas, colesterol, pesticidas e com poucas fibras. Este tipo de dieta causa várias doênças e elevados custos médicos. Aqueles que seguem uma alimentação rica em carnes onde consomem várias vezes mais proteínas do que as que são necessárias morrem mais cedo. Essas proteínas extras não só são um desperdício como causam doenças desnecessárias. O consumo exagerado de produtos animais na dieta ocidental é responsável, em parte ou na totalidade, pelo alto índice de morte causadas pelas seguintes doenças: ataque cardíaco, artrite, câncer de mama, câncer de próstata, câncer do cólon, osteoporose, diabetes, asma, pedra nos rins, impotência e obesidade. Os vegetarianos são, por regra, mais saudáveis, como comprovam vários estudos (da American Dietetic Association and Dietitians of Canada ou do PCRM - Phisicians Committee for Responsible Medicine - http://www.pcrm.org/ , por exemplo). Com uma alimentação isenta de produtos animais é possível obter todos os nutrientes (excepção da B12) - como já escrevi no artigo anterior, necessária ao bom funcionamento do organismo. A chave de uma alimentação vegetariana está, pois, na variedade e em saber combinar os alimentos. Os vegetarianos escolhem uma dieta menos poluída com toxinas e, também, em venenos como o mercúrio, que polui as águas do mar e dos rios. Nenhum vegetariano precisa se preocupar com a vaca louca, a febre aftosa, os hormônios das galinhas ou o colesterol da carne de porco ou da pele dos frangos. Os peixes, que até bem pouco eram considerados uma alternativa mais saudável do que a carne, também não escapam às agressões ambientais. Pior ainda é que estes não têm um sistema de eliminação capaz de expelir as toxinas que ingerem nas águas poluídas em que vivem. Portanto, quem come peixe está inevitavelmente também ingerindo toxinas.Doenças cardíacas: Uma das maiores vantagens que se pode ter ao diminuir o consumo de produtos de origem animal é a redução do risco de doenças cardíacas. As doenças do coração são uma das principais causas de morte nos países que mantêm um consumo alto de produtos de origem animal. Só os Estados Unidos gastam anualmente cerca de 100 biliões de dólares no tratamento de doenças cardíacas. E a cada 45 segundos, nesse mesmo país, ocorrem mortes devido a ataques cardíacos. É principalmente nas carnes magras que mais se encontra colesterol (que, consequentemente, aumenta o risco de doenças coronárias), embora possa parecer razoável o contrário. Os legumes, os grãos, os vegetais e as frutas são alimentos totalmente isentos de colesterol (este é exclusivamente de origem animal, e não está presente em nenhum produto exclusivamente vegetal). Alguns números sobre a média de risco de morte por ataque cardíaco: Em homens americanos que consomem carne é de 50%. Em homens americanos que não comem carnes é de 15%. Em homens americanos que não consomem carne, ovos ou produtos lácteos é de 4%.Câncer: O risco de contrair muitas das formas de câncer pode ser reduzido com a diminuição do consumo de produtos que contêm alta quantidade de gorduras animais. Na Inglaterra, onde os vegetarianos já têm desconto no seguro de vida, o Journal of National Medicine (principal órgão técnico-informativo britânico sobre saúde) publicou um estudo que prova que os vegetarianos têm menos 40% de probabilidades de desenvolver câncer ou doenças cardíacas, se comparados aos que comem carne. O grupo de pesquisadores comparou 6115 vegetarianos com 5015 carnívoros, ao longo de 12 anos. O objetivo era constatar se a dieta vegetariana é capaz de reduzir o risco de morte prematura. Depois de incluírem variantes como tabaco, grau de obesidade e classe social, os pesquisadores concluíram que a dieta à base de verduras reduziu efectivamente o risco de câncer e de doenças cardíacas. Por exemplo: Aumenta-se o risco do câncer da mama em mais 2,8 ao comerem ovos e produtos lácteos uma vez por semana. Aumenta mais 3,2 vezes o risco de ter câncer de mama ao se comer manteiga e queijo 2 a 4 vezes por semana. Aumenta em 3 a 8 vezes mais o risco de ter câncer de mama a mulher ao comer carne pelo menos uma vez por semana. Aumenta mais 3,6 vezes o risco de ter câncer dos ovários a mulher que consome 3 ou mais ovos durante a semana. Aumenta em 3 vezes mais o risco de câncer na próstata o homem que consome carne, ovos e produtos lácteos.

* Livro: Conselho Sobre Regime Alimentar E.G.W

Benefícios da canéla


Os benefícios da canela já são conhecido há milhares de anos. No México este é um produto consumido em grandes quantidades não só na culinária como também na prevenção e tratamento de doenças como gripes, doenças da pele e acne.
O mais surpreendente é que segundo um sério estudo realizado pela USDA, a canela tem o poder de ajudar o seu organismo a metabolizar o açúcar. Segundo o estudo diversaos diabéticos que consumiram entre 1/4 a 2 colheres de chá de canela por dia reduziram os níveis de açúcar no sangue entre 10 a 25%.
Então, adicione canela em sua dieta, seja em uma banana, em chá, no café, cereais, vitaminas etc, pois este é um excelente alimento.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A FORÇA DA MANDIOCA



A FORÇA DA MANDIOCA





Vem de longe a força da mandioca. Os historiadores especulam que teria sido descoberta antes da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, pelas mulheres da tribo dos tapuias. Daí, aos poucos, sua cultura, alcançou o restante da território brasileiro e outras regiões das Américas do Sul e Central. No século XVII, os bandeirantes aprenderam o costume indígena e passaram a marcar caminhos plantando mandioca. Na volta, com as ramas já crescidas, as raízes, raladas e secas ao sol, eram transformadas na rústica, mas regeneradora, "farinha de guerra".
Durante o período colonial 1500-1822), o cultivo foi incentivado até por decreto régio. Senhores de engenho eram obrigados a plantá-la, em quantidades proporcionais ao número de escravos - tanto que se tornaria símbolo de riqueza, usada para avaliar a fortuna pessoal dos proprietários de terra.
Aipim para os cariocas, macaxeira entre os nordestinos, manduba ou mandubimana no norte: tudo mandioca. A mistura usual com o feijão não está errada, mas deixa a desejar. Explica-se: "O feijão é alimento rico em proteínas, que faltam à mandioca. Porém, ambos são carentes em metionina, aminoácido essencial". O casamento só fica perfeito com a participação de arroz , que garantem balanceamento adequado de aminoácidos.




Carboidrato por excelência, fonte de vitaminas e sais minerais




A propósito: o amido transforma-se em açúcar. Mas isso não significa que seja indiferente consumir mandioca ou açúcar de cana, pois a absorção da mandioca é mais lenta. Já no açúcar, a queima é rápida demais, por isso, ele é melhor aproveitado pelo organismo, sendo que a energia excedente acaba se acumulando nos tecidos adiposos sob a forma de gordura.Para quem está acima do peso é bom não abusar, pois esta raiz é rica em calorias.
A mandioca porém, não é só amido, É boa também em vitaminas e sais minerais. Para começar, nela encontramos vitamina C e niacina, do complexo B. Uma é a guardiã dos tecidos e vasos sangüíneos, protetora do corpo contra infecções, além de favorecer a absorção do ferro. A outra atua no metabolismo dos aminoácidos, gorduras e carboidratos, influenciando ainda a quebra da glicose para produção de energia celular.
As mandiocas de polpa amarelada apresentam vantagem adicional: bons teores de caroteno, que é transformado pelo organismo em retinol ou vitamina A, essencial à visão, pele e mucosas.
Quanto aos sais minerais, a mandioca oferece cálcio, fósforo e ferro. O cálcio é fundamental aos ossos, dentes e coagulação do sangue (aí recebe ajuda do fósforo, que também combate a fadiga mental). O ferro é indispensável ao trabalho da hemoglobina, e levar oxigênio a todos os tecidos do organismo.



Folha fonte proteica



Se a raiz da mandioca contém amido excessivo, já as folhas possuem proteínas de boa digestibilidade, sendo que, desidratadas, podem ser consumidas na alimentação humana. Elas são muito ricas em vitamina A e ferro (mais até do que a carne e o leite), vitamina B1, B2, C, cálcio e os micronutrientes zinco, magnésio e cobre, que, mesmo em pequenas quantidades, são fundamentais para cerca de 80 reações enzimáticas.



Jogue fora o veneno



As inúmeras variedades de mandioca podem ser divididas em 2 grupos: mansas ou bravas, de acordo com a quantidade de ácido presente na polpa crua das raízes. Como elas não se diferem na aparência, a única maneira de distinguir um tipo do outro é degustar (sem engolir) um pedacinho de mandioca crua - quanto mais amarga, maior a quantidade de veneno.
Mesmo as mandiocas de consumo doméstico precisam ser desintoxicadas. Para isso, basta cozinhar as raízes descascadas (sem tampar a panela) e jogar fora a água de cocção. Até na a preparação de sopas ou cremes, não utilize a água em que a mandioca foi cozida.Casos de intoxicação por mandioca mansa só ocorrem com pessoas carentes em aminoácidos sulfurados. Mais um motivo para combinar a mandioca com alimentos protéicos.
Alguns cuidados ao comprar mandioca: repare se o miolo e a ponta apresentam coloração uniforme, sem manchas pretas; e a polpa deve conservar, ainda, certa umidade e soltar-se facilmente da casca, o que indicam que a raiz está fresca.



Conserve e prepare a mandioca corretamente



Não a deixe por mais de dois dias fora da geladeira. Se não for consumi-la logo, descasque-a e guarde-a na geladeira em vasilha com água, o que preserva o alimento.
Para preparar, lave bem e corte em pedaços grandes, de preferência de um tamanho uniforme, para cozinhar todos ao mesmo tempo. Em seguida, faça em cada pedaço um corte longitudinal, de forma a atingir toda a espessura da casca. Desprenda-a com a ponta da faca. Cozinhe em água e sal, mas só coloque a mandioca quando a água estiver fervendo. Não tampe a panela, que é para o ácido cianídrico volatizar-se. Sendo de boa qualidade, estará cozida em 15 a 20 minutos. Escorra bem. Esses cuidados são desnecessários quando utilizamos derivados da mandioca, inclusive os diferentes tipos de farinha. A mandioca é finamente fracionada, aumentando o contato do glicosídeo ciano gênico com a enzima linamarase e o ácido cianídrico resultante é facilmente degradado por aquecimento, luz e ventilação. Além disso, no processo industrial, a farinha é submetida a temperaturas de 100 a 180 graus centígrados, tornando inócuo o veneno residual.



Acompanhe outros detalhes da fabricação das farinhas




Na de raspa, muito usada em panificação como complemento da farinha de trigo, as raízes são lavadas, descascadas, picadas e prensadas, para se retirar o excesso de água; a massa resultante é seca, moída e peneirada, até atingir textura próxima à da farinha de trigo. Na de mesa, o processo é parecido. Só que as raízes são apenas raladas e, depois da prensagem, os torrões são esfarelados e peneirados em máquina apropriada (quando eliminam-se parte das fibras), antes de seguirem para a torração. Cumprida esta ultima etapa, a farinha está pronta para ser usada em farofas, pirões, paçoca, cuscuzes e, principalmente, como coadjuvante do feijão.



A mandioca na medicina popular




Com a farinha preparam-se cataplasmas emolientes empregados com eficiência em abscessos, inflamações e queimaduras. Já a raiz cozida ou o mingau ajudam a combater disenterias e diarréias. Isso porque a mandioca é muito adstringente. Ela torna o bolo fecal mais compacto.Por serem nutritivos e de fácil digestão, ao mingaus são recomendados também a convalescentes, crianças e pessoas idosas. Além do uso popular, pesquisas ainda incompletas sugerem que os componentes ativos da planta poderiam ter ação preventiva antitumoral. A explicação é que as células anormais seriam destituídas da enzima rodanase, responsável pela eliminação do glicosídeo cianogênico. Resultado: o veneno, não destruído pela célula deficiente, acaba por fazê-la sucumbir. Isso é, por enquanto, apenas hipótese, mas conta com um argumento de peso: o nordeste. onde o consumo de mandioca é altíssimo, apresenta o menor índice de câncer de intestino no país.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Limão x vinagre

Limão x vinagre

O limão é uma fruta 100% natural,com todos os seus poderes terapêuticos com seu ácido cítrico e ácido ascórbico(vitamina C),substâncias muito úteis ao metabolismo humano, apresenta uma gama de nutrientes e micronutrientes.

O uso do limão nas refeições pode acelerar o metabolismo da digestão em até 30% reduzindo as desmineralizações inerentes das refeições indigestas.

O limão tambem possui um alto poder nutricional,mineralizante,energético,cicatrizante,limpeza do sangue e uma grande capacidade de cura tanto interna quanto externa

Já o vinagre não é um produto natural,ele é o resultado da fermentação do açucar de frutas ou álcool etílico,essa fermentação pode ser caseira ou industrial,onde poderá haver riscos de contaminação.

O vinagre é um subproduto da morte dos alimentos,refugo,o que não cerve mais e todo produto que contém açúcar na putrefação irá finalizar em vinagre

O ácido cítrico do limão-um agente bactericida




O ácido cítrico do limão - um agente bactericida



Citrus em latim, quer dizer limão. Daí todas as frutas cítricas serem parentes etimológicas do limão. Isso mesmo, o limão é a mais cítrica das frutas da sua família: é o pai de todas!!!
Existe uma frase clássica sobre o limão que tem forte fundo de verdade: "O limão é um antibiótico natural". Muitos pensam que este poder está na sua Vitamina C o que é um ledo engano.
O suco do limão é relativamente pobre em vitamina C, principalmente se comparado com laranjas, tangerinas, acerola, goiaba e kiwi. Contudo, o limão tem cerca de cinco vezes mais vitamina C na sua casca - cerca de 150mg/100g - do que no seu suco - cerca de 40mg/100g.
A explicação do poder bactericida e antibiótico do limão está, novamente, no seu elevado teor de ácido cítrico que é de cerca de 5 a 7%, independente da variedade de limão.
Um fato real é que, na indústria alimentícia, o ácido cítrico e seus citratos, são massivamente usados como conservantes naturais de alimentos processados. Ou seja, são usados para evitar o crescimento de bactérias, bacilos e fungos. Portanto, o ácido cítrico é um bactericida de alimentos e bebidas industrializados.
Assim, quando se tem uma mucosa ferida, seja ela interna (estômago, intestinos, etc.) ou externa (pele e narinas), um bom procedimento é tratar com o suco fresco de limão, idealmente diluído segundo formulação adequada a cada caso.
Enganam-se aqueles que acreditam que o limão faz mal ao estômago. Na verdade o limão é um agente alcalinizante de distúrbios ácidos do estômago, além de ser um cicatrizante de mucosas lesadas e um excelente bactericida natural.
Como prova, a milenar Medicina Aurvédica trata todos os problemas digestivos com preparados a partir do limão.
Uma dica importante: todas as pessoas que desejam ser saudáveis, principalmente gestantes, crianças, adolescentes e as da terceira idade, devem consumir diariamente sucos frescos e naturais (nada de congelados, enlatados, pós ou conservados) contendo folhas verdes (couves, hortelã, salsa, capim cidreira, alfaces, etc.), sementes cruas e germinadas (linhaça, girassol, abóbora, gergelim, etc.) e raízes cruas (cenoura, beterraba, bardana e inhame), mas sempre associadas com o suco fresco de 1 limão/pessoa para:
1. Alcalinizar o organismo fortalecendo o sistema imunológico;
2. Ajudar na fixação dos sais minerais como os de ferro, cálcio e magnésio contidos neste suco/coquetel da vida, da natureza;
3. Proporcionar uma saudável respiração e comunicação celular (cérebro e organismo);
4. Otimizar a digestão e geração da energia vital;
5. Cicatrizar tecidos e mucosas;
6. Combater bactérias e demais microorganismos oportunistas.

Observe na figura abaixo que a molécula de ácido cítrico tem uma cadeia curta de 3 carbonos, comprimida por 3 volumosos grupos carboxila (-COOH). Ou seja, trata-se de um ácido tricarboxílico e tal configuração lhe confere elevado poder:
a) Complexante, ou seja, fixação de cátions como cálcio, ferro, potássio e magnésio. Esta propriedade lhe outorga a função de agente mineralizante e;
b) Tamponante, ou seja, agente de estabilização do pH de meios aquosos, sendo ele o principal agente de alcalinização do metabolismo orgânico de homens e animais.
c) Fazer parte do Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido-Cítrico, quando joga papel fundamental na respiração celular e na geração da energia humana.
Desta forma, cumpre papel importante na estabilização do pH dos líquidos corporais, na eletroquímica (comunicação celular) do cérebro e todo o organismo, no sistema de formação e manutenção óssea, na respiração celular e toda a geração de energia da vida humana.
Ciclo de Krebs, Ciclo do Ácido Cítrico ou Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos
É uma rota metabólica, ou seja, uma sequência de reações químicas responsáveis pela:- respiração celular de todas as células aeróbicas,- geração energética a partir da ‘digestão oxidativa’ de carboidratos, gorduras (ácidos graxos) e proteínas (aminoácidos).

Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida.
Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autora.
Recomenda-se a leitura na íntegra dos livros O poder de cura do Limão e Alimentação Desintoxicante - editora Alaúde, que fornecem indicações de uso e receitas. O fato de o limão ser um alimento natural não elimina a necessidade de seu consumo com responsabilidade.

domingo, 2 de maio de 2010

Tipos de Vegetarianos e Dietas


Tipos de Vegetarianos
O nome vegetariano não se origina da alimentação vegetal e sim do latim "vegetus" que significa:"forte,vigoroso,saudavel".
O vegetarianismo define-se pela prática de não comer nenhum tipo de carne,branca ou vermelha(boi,peixe,carneiro etc.)nem seus subprodutos(bacon,salsicha etc.).O vegetariano não come nada que posso tirar a vida de um animal.
Ovo-lacto-vegetariano
Este é o tipo mais comum de vegetariano,excluem todos os tipos de carnes mas incluem ovos e leite(e derivados como o queijo,iorgutes,maionese etc.)na sua alimentação.
Lacto-vegetariano
Não ingerem nenhum tipo de carne,mas inclui os laticínios(leite e seus derivados)
Vegano
Estes excluem todos os tipos de carnes(peixe,carneiro,aves etc.)excluem também os ovos e os laticínios(leite,manteiga,iorgurte etc.).Evitam o uso do couro,lã,seda e outros produtos mais sutis de origem animal,como óleos,sabonetes,xampus,cosméticos,perfumes,filmes etc.
É quase imposivel ser 100% vegano,não poderiam ir ao cinema nem bater fotografias(porque os filmes contém gelatina,não poderião andar de carro ou ônibus,porque os pneus possuem produtos de origem animal.Ser vegano é mais um estilo de vida do que uma opção alimentar.
Veg
Resumo de vegetariano ou vegano.
Vegetariano restrito
É o mesmo que vegano
Crudivoros
O comum nessa dieta e a utilização de alimentos em processo de germinação(cereais integrais,leguminosas e olegainosas.Alguns podem aceitar o leite cru e a carne crua,descaracterizando o termo vegetariano estrito.Diferente do que se possa imaginar ,essa dieta apresenta preparações bastante saborosas e sofisticadas.
Frutíferos ou Frugívoro ou Frutariano
Seque a limentação botânica,que inclui os cereais,alguns legumes(abobrinha,beringela...),oleaginosas
e as frutas
Freegano
Comem o que encontra no lixo.São mais radicais que os veganos,já que se recusão a comprar qualquer tipo de alimento,são também mais flexíveis,pois comem produtos animais que foram jogados fora.O pricipal objetivo deles é evitar dar dinheiro aqueles que exploram os animais.alguns freeganos continuam não gostando da idéia de comer um cadáver e apesar de comer alimentos da lata do lixo eles são muito bem informados sobre a contaminação fecal na carne e os riscos á sua saúde envolvidos em comer qualquer coisa que venha de um abatedouro.
Macrobiótico
Os macrobioticos podem ou não ser vegetarianos,geralmente sua alimentação é basiada em cereais integrais podendo ou não incluir carnes(geralmente brancas).A macrobiotica não recomenda o uso de leite,laticínios ou ovos.Eles possuem um sistema filosófico de vida bastante peculiar e caracterizado.
Semi-vegetarianos
Esse indivíduo não é vegetariano,eles consomem carne,geralmente brancas,mas em menor quantidade que um onívoro.
Onívoro
É o indivíduo que aceita qualquer tipo de alimento em sua dieta